sexta-feira, 2 de maio de 2008

Plano de aula

Disciplina: Alfabetização na era da informática
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Ementa: alfabetizar no lúdico - valorização humana - desafios constantes - qualidade de ensino - respeito à diversidade.
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Tema da aula: alfabetização no lúdico
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Conteúdo: Conto - Chapeuzinho Amarelo (de Chico Buarque)
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Justificativa: Este tema propicia desenvolver no aluno, na faixa etária dos seis anos, momentos prazerosos onde o jogo simbólico irá facilitar a apredizagem.
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Objetivo: O objetivo desse tema é desenvolver habilidades; no sentido de levar o indivíduo a conviver com a diversidade cultural. Este tema levará o aluno à interação com o seu meio social; fazendo com que eles entendam que o professor e a informática estão intrinsecamente juntos.
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Metodologia e Didática: A metodologia e a didática, será voltada ao professor orientador; no qual ora facilitará, ora colocará subsídios para que o aluno posicione-se frente aos desafios que ele encontrará no percurso da aula e da aprendizagem.
A narração do conto Chapeuzinho Amarelo, poderá ser feita pelos alunos, através das figuras ilustrativas, observando as cores, o formato e o movimento das figuras. No término da leitura, haverá o momento lúdico; através da roda de conversa, do canto, da brincadeira e da exploração das palavras, tendo por início o título da capa do livro (Chapeuzinho Amarelo). Outra iniciativa ao letramento será a curiosidade da escrita de outras palavras que chamaram atenção dos alunos, fazendo com que eles indiquem as palavras e o professor ficará a cargo de escrever, mostrando e explicando que as letras do alfabeto, que nós brasileiros usamos. para ler e redigir a escrita podemos encontrar nos livros, no teclado e na forma convencional; constituindo-se vinte e seis letras. A criança, terá a oportunidade de criar os personagens na programa Paint, usando o esquema de cores. Haverá maneiras diferentes, para que o aluno exponha sua criatividade; por exemplo: o lápis, o spray, as formas geométricas, entre outros que a ocasião venha nos favorecer. Para a escrita, o aluno utilizará o programa Word ou BR-Oficce. Neste momento o aluno terá a oportunidade de manusear o teclado, desenvolvendo a escrita espontânea ou níveis em que se encontra; seja ela na garatuja, ou no silábico alfabético.
A introdução da alfabetização e do letramento será contínuo; levando em consideração a faixa etária de cada criança, seu nível social e também o nível cognitivo de cada aluno.
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Critérios de avaliação: A avaliação será contínua; verificando na medida do possível, as dificuldades encontradas no decorrer da aula. Possibilitarei o momento da conversa de roda; fazendo com que o aluno tenha chance de expressar-se; o canto será o outro momento prazeroso, além de rítmica; irá ajudar no raciocínio lógico, na memorização das estrofes e versos. A brincadeira será o outro fator primordial; no qual será observada a interação e a liderança entre os colegas.
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Bibliografia
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Buarque, Chico. Chapeuzinho Amarelo; de Donatela Berlendis. Rio de Janeiro, Berlendis & Vertecchis, 1979.

domingo, 16 de março de 2008

Artigo cientifico

Estética:
o belo e o feio, a questão do gosto
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Autor e filiação
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Alda Maria Vieira da Silva
Formação: Magistério - Colégio POP, Letras - UCCB, Complementação Pedagógica - UNG
Área de trabalho: Educadora
Rede Municipal de São Paulo: Professora Nível I
Rede Municipal de Guarulhos: Professora Nível I
E-mail: alda.vieira@yaoo.com.br
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Introdução:
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Fazendo um levantamento do uso comum da palavra estética encontramos: Instituto de Estética e Cosmetologia, estética corporal, estética facial, etc. Essas expressões dizem respeito à beleza fisíca e abrangem desde um bom corte de cabelo e maquilagem bem-feita a cuidados mais intensos como ginástica tratamentos à base de cremes, massagens, chegando, às vezes, à cirurgia plástica. Encontramos, ainda, expressões como: senso estético arranjo de flores estéticas ou decoração estética. Nelas também está presente a relação com a beleza ou, pelo menos com o agradável, mas aqui a palavra estética é usada com adjetivo, isto é, como qualidade.
Se continuarmos a procurar, saindo agora do uso comum e entretanto no campo das artes, encontraremos expressões como: estética renascentista, estética realista, estética socialista, etc. Nesses casos, a palavra estética, usada como substantivo designa um conjunto de características formais que a arte assume em determinado período e que poderia, tambem, ser chamado de estilo.
Resta, ainda, outro significado, mais específico, usando no campo da filosofia. Sob o nome estético enquadramos um ramo da filosofia que estuda racionalmente o belo e o sentimento que suscita nos homens.
Assim, tradicionalmente, mesmo em filosofia, a estética aparece ligada à noção de beleza. E é exatamente por causa dessa ligação, que a arte vai ocupar um lugar privilegiado na reflexão estética, pois, durante muito tempo, ela foi considerada como tendo por função primordial expremir a beleza de moda sensível.
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Resumo:
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Etimologicamente, a palavra estética vem do gregro aisthesis com o significado de "faculdade de sentir", "compreensão pelos sentidos", "percepção totalizante". A ligação da estética com a arte é mais estreita se considerar que o objeto artístico é aquele que se oferece ao sentimento e à percepção. Assim, podemos compreender que, enquanto disciplina filosófica, a estética tenha também se voltada para as teorias da criação da criação e percepção artísticas.
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Considerações Finais
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Mas o que é beleza? Será possível defini-la objetivamente ou será uma noção eminemtemente subjetiva, isto é, que depende de cada um?
De Platão ao Classicismo, os filósofos tentaram fundamentar a objetividade da arte e da beleza. Para Platão, a beleza é a única idéia que resplandece no mundo. Se por um lado, ele reconhece o caráter sensível do belo, por outro continua a afirmar a sua essência ideal,, objetiva. Somos, assim, obrigados a admitir a existência do "belo em si" independente das obras individuais que, na medida do possível, devem se aproximar desse ideal universal.
O Classicismo vai ainda mais longe, pois deduz regras para o fazer artístico a partir desse belo ideal, fundando a estética normativa. É o objeto que passa a ter qualidades que o tornam mais ou menos agradável, independente do sujeito qua as percebe.
Do outro lado da polêmica, temos os filósofos empiristas, como Devid Hume, que relativizam a beleza ao gosto de cada um. Aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente, donde o ditado: "Gosto não se discute". Obelo, portanto, não está mais no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito.
Kant, numa tentativa de superação dessa dualidade objetividade-subjetividade, afirma que o belo é "aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente". Para ele, o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito. O princípio do juízo estético, portanto, é o sentimento do sujeito e não o conceito do objeto. No entanto, há a possibilidade de universalização desse juízo subjetivo na medida em que as condições subjetivas da faculdade de julgar são as mesmas em todos os homens. Belo, portanto, é uma qualidade que atribuímos aos objetos para exprimir certo estado da nossa subjetividade. Sendo assim, não há uma idéia de belo nem pode haver regras para produzi-lo.
Hegel, em seguida, introduz o conceito de história. A beleza muda de face e de aspectos atrávez dos tempos. E essa mudança, que se reflete na arte, depende mais da cultura e da visão de mundo vigentes do que de uma exigência interna do belo.
Hoje em dia, dentro de uma visão fenomenológica, consideramos o belo como uma qualidade de certos objetos singulares que nos são dados à percepção. Beleza é, também, a imanência total de um sentido ao sensível. O objeto é belo porque realiza o seu destino, é autêntico, é verdadeiramente segundo o seu modo de ser, isto é, é um objeto singular, sensível, que carrega um significado que só pode ser percebido na experiência estética. Não existe mais a idéia de um único valor estético a partir do qual julgamos todas as obras. Cada objeto singular estabelece seu próprio tipo de beleza.
O problema do feio está implícito nas colocações que são feitas sobre o belo. Por princípio, o feio não pode ser objeto da arte. No entanto, podemos distinguir, de imediato, dois modos de representação do feio: a representação do assunto "feio" e a forma de representação feia. No primeiro caso, embora o assunto "feio" tenha sido banido do território artístico durante séculos, é no século XIX que ele vem a ser reabilitado. No momento em que a arte rompe com a idéia de ser "cópia do real" e passa a ser considerada criação autônoma que tem por função revelar as possibilidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autenticidade da sua proposta e com sua capacidade de falar ao sentimento. O problema do belo e do feio é deslocado do assunto para o modo de representação. E só haverá obras feias na medida em que forem mal feitas, isto é, que não corresponderem plenamente à sua proposta. Em outras palavras, quando houver uma obra feia, neste último sentido, não haverá uma obra de arte.
O próprio conceito de gosto não deve ser encarado como uma preferência arbitrária e imperiosa da nossa subjetividade. A subjetividade assim entendida refere-se mais a si mesma do que ao mundo dentro do qual ela se forma, e esse tipo de julgamento estético decide o que nós preferimos em virtude a somos. Nós passamos a ser a medida absoluta de tudo, e essa atitude só pode levar ao dogmatismo e ao preconceito. A subjetividade em relação ao objeto estético precisa estar mais interessada em conhecer, entregando-se às particularidades de cada objeto, do que em preferir. Nesse sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos. É a própria presença da obra de arte que forma o gosto: tornam-se disponíveis, reprime as particularidades da subjetividade, converte o particular universal. A obra de arte "convida a subjetividade a se pôr a serviço da compreensão em lugar de ofuscá-la fazendo prevalecer as suas inclinações. À medida que o sujeito exerce a aptidão de se abrir, desenvolve a aptidão de compreender, de penetrar no mundo aberto pela obra. Gosto é, finalmente, comunicação com a obra para além de todo saber e de toda técnica. O poder de fazer justiça ao objeto estético ´q a via da universalidade do julgamento do gosto".
Para finalizar este artigo científico "Estética", podemos citar o autor Morin que questiona no seu livro os "Sete Saberes Necessários à Educação do Fututro". O autor levanta questões no capítulo V, sobre o surgimento do novo, afirmando qe o novo não pode ser previsto, se não, não seria novo. Podemos afirmar que, como capacidade humana, a criatividade pode ser desenvolvida ou reprimida. Este desenvolvimento em relação à estética, ao gosto e ao sensível ocorre na medida em que o ambiente da família, da escola e dos amigos, possa oferecer condições ao comportamento exploratório e do pensamento divergente, incentivando o uso da imaginação, do jogo, da interrogação constante, da receptividade a novidades e do desprendimento para ver o todo sem preconceito e sem temor de errar.
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Bibliografia
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Alves, R. , Filosofia da ciência-Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo, Brasiliense, 1981.
Morin, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 6ªEdição, SP. Ed. Cortez, 2002

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

a tecnologia na vida moderna

A tecnologia na vida moderna se faz necessário, principalmente na área da educação. Hoje o aluno fica mais interessado e curioso, quando lida com a informática. Infelizmente na rede pública, este avanço não chegou, algumas escolas com muito sacrifício aderem a este método de trabalho e dessa maneira os alunos saem ganhando no ensino aprendizagem. A tecnologia é um avanço da era moderna e se faz presente na vida das pessoas. Não temos como ignorar este progresso no nosso cotidiano, as pessoas cultas ou aquelas que possuem o mínimo de informação precisam aderir a este novo conhecimento; seja ele em uso diário ou eventualmente, quando necessário.